Economia e sociologia - max weber

Economia e sociologia – Capítulo III
(WEBER, Max) 1. A vigência da legitimidade;
Weber identificou os meios pelos quais se consegue a vigência de legitimidade. Os motivos de submissão são os mais diversos. O quadro de pessoas pode obedecer visando interesses materiais, pelo costume ou modo puramente afetivo. E um fator relevante para isso é a legitimidade da crença. São três os tipos puros de dominação legítima: de caráter racional (crença na legitimidade das ordens estatuídas e do direito de mando), de caráter tradicional (baseada na crença cotidiana na santidade das tradições vigentes desde sempre e na legitimidade daqueles que representam a autoridade) e por fim a de caráter carismático (baseada na veneração extracotidiana da santidade). 2. A dominação legal com quadro administrativo burocrático;
O direito deve ser seguido de modo racional, devendo ele ser respeitados pelos membros da associação ou de fora dela, mas que estejam no mesmo âmbito. A administração é a responsável por instituir esse direito no âmbito jurídico possível, sem que defira outros valores. É dever do superior (normalmente eleito), então, seguir a ordem impessoal para orientar suas disposições. Segundo Weber, o quadro administrativo é comporto por funcionários individuais, que normalmente são os nomeados seguindo suas aptidões e qualificações profissionais. A administração burocrática é, então, a forma mais racional de exercício de dominação, uma vez que possui precisão, continuidade, disciplina, rigor e confiabilidade. 3. A dominação tradicional;
A dominação tradicional se realiza, quando sua “legitimidade repousa na crença na santidade de ordens e poderes senhoriais tradicionais”. Obedece-se, portanto, o senhor em decorrência de sua dignidade pessoal a qual a tradição lhe atribui. Ele possui na maioria dos casos livre arbítrio, uma vez que não obedece a estatutos. O senhor domina com ou sem quadro administrativo. Para Weber, os casos primários de dominação tradicional