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Eletroquímica é a parte da química que estuda a transformação de energia química em energia elétrica e vice-versa. A transformação é através das reações químicas entre os elementos presentes na reação, onde um perde elétrons e o outro ganha. Todos os processos envolvem reações de oxirredução.
Desenvolvimento: Quando se aciona o interruptor de um aparelho movido a pilha, fecha-se o circuito de uma corrente elétrica alimentada pela reação química que ocorre no interior das pilhas, exemplo de um processo de natureza eletroquímica.
Eletroquímica é a disciplina científica que estuda e avalia as relações que se estabelecem entre as reações químicas e os fenômenos elétricos, em particular as correntes elétricas.
As primeiras pesquisas no campo da eletroquímica datam do século XVIII, quando Alexandre Volta inventou sua pilha eletrolítica. Cabe, porém, ao inglês Michael Faraday o título de principal impulsionador dessa ciência. Além de descobrir os mecanismos e leis da eletrólise, fenômeno que potencializa e facilita a realização de certas reações químicas com a ajuda de correntes elétricas, foi Faraday quem fixou grande parte da terminologia empregada na eletroquímica moderna.
Reações eletroquímicas. As reações eletroquímicas fundam-se na existência de moléculas com certo grau de instabilidade elétrica. Em função da distribuição dos elétrons ao redor de seu núcleo, os átomos podem apresentar tendência a atrair novos elétrons ou, pelo contrário, a repelir alguns deles.
Assim, diferenciam-se as moléculas integradas por átomos cuja tendência é ceder elétrons daquelas cujos átomos tendem a tomá-los dos demais. Tais compostos, chamados iônicos, são formados por um ânion (ou átomo que roubou elétrons) e um cátion (ou átomo que os perdeu), de modo que ambos gozam de certa autonomia ou independência dentro da molécula, por se considerarem completos.