Economia e negocio
APostila 17 - 2013
Prof. Airton José Vegette
MECANISMOS INTERNACIONAIS DE APOIO MONETÁRIO
As grandes guerras mundiais, a recessão dos anos 30 e o desenvolvimento da economia internacional provocaram perturbações nas economias de todos os países e, por conseguinte, nas relações econômicas internacionais.
Isso exigiu a criação de várias instituições para o estabelecimento de regras e convenções que regulassem as relações comerciais e financeiras entre os países.
Até 1914, o sistema monetário internacional era chamado padrão-ouro clássico, os países definiam suas moedas em termos de uma quantidade fixa de ouro, o que consagrava um regime de taxas fixas de câmbio, com base na cotação em ouro de cada uma das moedas nacionais.
O padrão-ouro também impunha a existência de moedas conversíveis, ou seja, a moeda nacional poderia ser a qualquer hora e em qualquer montante convertida em ouro e, portanto, nas outras moedas nacionais, pelas taxas fixadas.
Esse sistema conteria, segundo alguns autores, um mecanismo automático de correção de possíveis desequilíbrios do balanço de pagamentos. Assim, quando houvesse um déficit no balanço de pagamentos, isso sinalizaria um excesso de demanda por divisas, forçando o governo a vender suas reservas cambiais (ouro).
Ao vender suas reservas, porém, o governo estaria adotando uma política monetária contracionista, o que levaria a uma recessão e a uma deflação, as quais corrigiriam o déficit no balanço de pagamentos, pois ocorreria estímulo às exportações e um desestímulo às importações.
Entretanto, devido à redução do comércio internacional e dos fluxos internacionais de capitais, já ao final da Segunda Guerra mostrava-se necessária a existência de um novo sistema monetário internacional, para potencializar o desenvolvimento do mundo capitalista.
Dentro desse contexto, foram criadas as quatro principais instituições econômicas pós-guerra:
a) o sistema de taxas de câmbio de Bretton Woods;