Economia, Trabalho e Cidade
A economia era de subsistência, o desenvolvimento seguia a tranqüilidade da vida nos campos e a natureza influenciava muito na produção, a tecnologia era baseava em fontes limitadas de produtividade como a eólica e quando acontecia uma catástrofe natural os danos eram fortemente sentidos pelos trabalhadores rurais. As representações nessa época eram situadas pelo poder das religiões, que ditava valores e regras.
A mercantilização crescia, a figura do mestre – aquele que em sua residência tinha ajudantes de produção e naquele espaço produzia o que precisava para sobreviver – aos poucos ia desaparecendo e a transição de trabalhadores que antes era quase nula aumentava progressivamente.
O mercado aos poucos vai se tornando central, o mercado de trabalho vai ficando “livre”, os limítrofes das terras que eram subjetivos começam a ficar cercados e alguns movimentos surgem possibilitados pelo reforma protestante e pelo iluminismo. Já com a sociedade fabril em vigor, observa-se uma concentração de trabalhadores num espaço físico jamais vista anteriormente, estes trabalhadores exerciam suas funções e moravam em ambientes insalubres com condições precárias de saneamento, onde doenças infecto-contagiosas eram freqüentes, com forte exclusão social e baixos salários.
Já nesse período também houve a divisão do trabalho, hierarquizando tarefas para que se tivesse mais controle sobre o trabalhador e maior produtividade deste. Aqui também surgiram formas mais racionais de controle social do trabalho como multas e prisões.
Na segunda metade do século XIX os movimentos sociais obtém mais força principalmente na Inglaterra solicitando principalmente políticas públicas e leis de proteção ao trabalhador e as organizações sindicais se consolidam. Já no final do século XIX há uma redefinição do papel do Estado que passa a ter uma maior sensibilidade com relação aos diferentes segmentos sociais.
A industrialização provocou mudanças tanto no modo de