Economia suíça
A economia suíça beneficia-se de um setor de serviços altamente desenvolvido, liderado pelos serviços financeiros, e de uma indústria especializada, de alta tecnologia.
A Suíça é membro da Associação Européia de Livre Comércio mas não faz parte da União Europeia. Nos últimos anos, os suíços têm procurado ajustar as suas práticas econômicas às da UE, embora o país não pretenda ser membro pleno da UE a curto prazo. Berna e Bruxelas assinaram acordos de liberalização comercial em 1999. Estão igualmente a ser discutidas outras áreas de cooperação.
O país é o primeiro no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.
Serviços financeiros
A Suíça é a principal praça financeira para a gestão de fortunas. Por manter apreciada, historicamente, a moeda local (franco suíço) e por conservar um elevado grau de sigilo bancário, o país é um porto seguro para investidores interessados em proteger informações sobre a origem dos seus capitais. Em 2009, foi classificada como paraíso fiscal, pela OCDE.
História do sigilo bancário suíço.
Desde anos 1930, diante da ascensão do nazismo na Alemanha, muitas pessoas passaram a procurar um lugar seguro para transferir seus capitais, diante do risco de guerra.
Os bancos suíços por pertencerem a um país neutro adotaram um sistema inviolável para proteger o patrimônio de seus clientes, o sistema não reconhece o indivíduo , não importa quem seja mas sim o portador da numero da conta e a senha garantindo assim um sigilo total sobre as contas. Uma tentativa de quebra do segredo por via judicial levou o governo a criar, em 1934 uma emenda constitucional reconhecendo o segredo bancário.
Durante a Segunda Guerra Mundial, numerosos depositantes, muitos judeus, diante das dificuldades de comunicação entre parentes, não transferiram para