Economia Positiva vs Negativa
O filósofo e economista teórico e estatístico Milton Friedman inventou a distinção entre economia normativa e positiva. O motivo para essa distinção é que ela ajuda economistas com visões muito diferentes a se comunicarem. Friedman especifica que a economia normativa trabalha com o desejável, o que deve ser, já a economia positiva trabalha com o que de fato é. Ela é uma ciência social, que verifica evidências, enquanto a normativa lida com aspectos morais ou éticos.
Economia normativa
Declarações econômicas normativas são subjetivas e frequentemente não são baseadas em fatos e evidências. Elas refletem valores e opiniões e julgam se um resultado será positivo ou negativo. É comum encontrarmos nelas palavras usadas para indicações, como "deve". Os economistas, por exemplo, podem concluir que as regulamentações governamentais "devem" ser reformadas. Essa é uma declaração normativa. Esse tipo de declaração costuma provocar debates entre economistas, já que normalmente questionam a igualdade. Políticas econômicas são inerentemente normativas. Por exemplo, a política de redistribuição de riqueza dos ricos para os pobres é baseada em um julgamento de valores, onde o bem feito para os pobres tem mais importância que o mal feito para os ricos. O raciocínio econômico normativo pode oferecer diversos pontos de vista sobre a eficácia de políticas alternativas.
Economia positiva
A economia positiva lida com declarações sobre a realidade econômica, que podem ser apoiadas ou rejeitadas com base em fatos. Economistas desse segmento procuram entender o funcionamento dos sistemas econômicos, ao invés de fazer julgamentos sobre eles. Ela é uma ciência e pode ser testada. Declarações da economia positiva podem ser descrições ou previsões sem valor sobre relacionamentos econômicos. Um economista que segue esse linha pode descrever as consequências de uma decisão econômica, até onde as evidências e a lógica permitirem. Um exemplo desse tipo de