economia no governo de itamar franco
Seu principal legado está ligado ao Plano Real, um pacote de medidas econômicas que vinha na esteira de outros planos apresentados anteriormente, nos governos de Sarney e Collor, com o intuito de controlar a inflação e estabilizar a economia. Diferentemente dos demais, o Plano Real entrou em vigor em março de 1994 respaldado por Medida Provisória, garantindo assim um aparato legal inexistente anteriormente.
A equipe que elaborou o Plano Real era formada por economistas oriundos da PUC do Rio de Janeiro, sendo alguns formados nos Estados Unidos, e tinha como coordenador Fernando Henrique Cardoso (FHC), sociólogo nomeado ministro da Fazenda por Itamar Franco em maio de 1993.
O objetivo do plano era criar condições para enfrentar a inflação, principalmente através do controle cambial, e garantir condições para o investimento de capitais estrangeiros para recuperar a economia nacional. Durante a transição do cruzeiro para o real (a nova moeda), seria utilizada a Unidade Real de Valor (URV), um indexador cuja função era corrigir diariamente os preços até a adoção da nova moeda.
Em julho de 1994 entrou em vigor o real, moeda vinculada ao dólar cuja emissão de novas quantidades estava condicionada ao volume de dólares existentes nos cofres do Banco Central do Brasil. Inicialmente o dólar valia 90 centavos de real, e posteriormente um dólar passou a valer um real.
As consequências principais destas medidas foram: o controle da inflação; o aumento dos investimentos de capital estrangeiro, em razão dos altos juros praticados no país; e a maior abertura da economia às importações, estimulando a concorrência produtiva da indústria nacional com o mercado externo. Essa medida adotada pelo