Economia Neoclassica
A economia neoclássica defende que não existe um valor inerente ao bens, mas que o valor encontra-se na relação entre o objeto e a pessoa que ira obter o objeto.
Segundo Weintraub (Matemático americano, economista, e desde de 1976, professor de economia da Universidade de Duke.) o quadro básico da economia neoclássica pode ser sintetizado da seguinte maneira.
1- Compradores: Objetivam maximizar seus ganhos com obtenção de mercadorias. O ganho mencionado é medido em termos de utilidades, ou seja, a satisfação associada ao consumo de bens e serviços, quando mais o tiver, menor será a utilidade adicional que conseguirá com a nova unidade.
2- Trabalhadores: Os indivíduos fornecem sua mão de obra para as empreses, buscando equilibrar o ganho de oferecer a unidade marginal de seus serviços (o salário a receber) com a desutilidade do trabalho em si, que é a perda de lazer.
3- Produtos: Tentam produzir unidades de um bem de modo a equilibrar a receita adicionada com a produção de uma unidade extra e seu custo, bem como contratar funcionários até o ponto em que o custo de uma contratação adicional se equilibre ao valor da produção que o trabalhador adicional produzirá.
Dessa forma, para visão neoclássica, estamos diante de “agentes econômicos” que tentam aperfeiçoar o tanto quanto eles possam seus ganhos, sujeito ás restrições relevantes. As atribuições de valor estão relacionadas aos desejos ilimitados, que colidem com a escassez e as restrições. Os preços são os sinais que indicam as famílias e ás empresas que seus desejos conflitantes podem ser conciliados conforme a dinâmica dos preços, a otimização sob-restrição e a interdependência de mercado levam ao equilíbrio econômico entre oferta e demanda.
Segundo Weintraub a economia neoclássica é uma metateoria, um conjunto de regras ou entendimentos implícitos para a construção de teorias econômicas satisfatórias. Teorias que assumam seus pressupostos serão neoclássicos (mesmo se não