ECONOMIA NAS CLINICAS MÉDICAS
A Economia da Saúde é uma área onde compõe parte essencial do trabalho de formulação e avaliação de políticas de saúde, a mesma nasceu como um ramo da Economia a fim de aplicar ao estudo a organização, melhor funcionamento e financiamento ao setor da saúde. No Brasil, a Economia da Saúde era desconhecida e contando com poucos profissionais atuantes. Nos últimos anos vem ganhando força como uma área de conhecimento específica, cujos modelos e instrumentos são de grande auxílio na análise e equacionamento dos problemas do setor, pois como sabemos a questão da Saúde no Brasil sempre foi considerada um dos grandes impedimentos para o desenvolvimento econômico.
Os Países mais desenvolvidos, na década de 50 aplicavam na saúde cerca de 3% do PIB, e hoje alguns deles investem 16%. Já o Brasil, além e ter a maior carga tributaria em relação aos outros Países, não investe com afinco na saúde, e este setor é o mais carente. O Brasil aplica muito menos do que deveria, inclusive no aspecto legal, à saúde pública. A nossa Constituição prescreve que a saúde, é dever do Estado e direito de todos, bem como a necessidade de um eficaz saneamento básico, pois é fato conhecido de todos que um real investido na prevenção poupa muito mais reais consumidos na medicina curativa. E segundo a economia o diagnóstico é assustador. O cidadão paga tributos no nível federal, estadual e municipal para que o Setor Público cumpra sua missão. E, infelizmente, esta área esta em declínio cada dia mais.
Sabemos que o recurso para esta área existe, ainda que insuficiente em relação à demanda. Podemos citar a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira), no ano de 2006, a arrecadação foi da ordem de R$ 32 bilhões, porém não chegou ao seu destino final, sendo os mesmo desviados para outras funções, desaparecendo nas redes de corrupção, o que acontece até hoje em nosso