ECONOMIA DO TURISMO

1. HISTÓRIA ECONÔMICA DO TURISMO.

1.1 Correntes do Pensamento Econômico.
Na história da humanidade, nenhuma civilização se destacou de forma especial pelos estudos ligados à ciência econômica, até o século XVIII, na Inglaterra e na França. De modo geral, os indivíduos sempre se utilizaram da “verdade econômica”, muitas vezes de maneira intuitiva, sem saber que ela sempre foi exercida. E é assim até hoje, para aqueles que não conhece.
Notícias como essas que vemos na mídia impressa e televisiva: novos investimentos hoteleiros ampliarão o mercado de trabalho no Nordeste. A construção de uma linha de metrô para a região de Santo Amaro movimentará importantes setores industriais. A farta chuva caída no tempo do plantio ocasionará uma grande safra agrícola de grãos este ano. A expansão do crédito imobiliário por parte dos bancos e a juros menores e maior período de financiamento provocarão um “boom” na construção civil e no setor imobiliário.
Essas notícias e tantas outras divulgadas pela mídia, despertam o nosso interesse e todos nós sabemos de uma forma simples interpretar as suas conseqüências. O por que disso?
Porque a Economia está inserida em nossas vidas de maneira definitiva. Necessitamos dela para tudo. Somos economistas na vida diária, sem saber que o somos, sem termos feito um curso superior de Economia.
Em nosso estudo, devemos considerar como marco central das correntes econômicas existentes as idéias formuladas por alguns estudiosos, especialmente as teorias de Adam Smith e o relacionamento delas com os estudos de outros economistas como David Ricardo, Karl Marx e John Maynard Keynes, de épocas posteriores.
Como podemos agir egoisticamente, pensando somente nos nossos negócios e ao mesmo tempo sem nos apercebermos disso, estarmos ajudando o próximo a ganhar o seu sustento e, mais ainda, beneficiando a toda a comunidade onde vivemos?
Os escritos de Adam Smith (1723-1790), o primeiro filósofo a