Panorama da catalogação no Brasil: da década de 1930 aos primeiros anos do século XXI
Centro de Ciências Sociais Aplicadas
Biblioteconomia – P3
Representação descritiva da Informação – Profª EdianeToscano
Fábio Fernandes Calixto – 11326460
Resumo – Panorama da catalogação no Brasil: Da década de 1930 aos primeiros anos do século XXI
Na década de 1930, São Paulo se torna pioneira no ensino da catalogação, baseado no código da ALA; o primeiro curso regular instalou-se em 1936, implantando-se uma nova Biblioteconomia. Na década de 1940 é publicada as “regras gerais da catalogação e redação de fichas”; é instituído o Serviço de Intercâmbio de Catalogação (SIC). Na década de 1950 houve a expansão dos cursos de Biblioteconomia no país e movimento associativo bibliotecário, assim se firmando como categoria profissional em nível superior; foi fundada a FEBAB, fundamental para a consolidação da Biblioteconomia como profissão. Na década de 1960 foi criada a Comissão Brasileira de Catalogação (CBC), vinculada à FEBAB; é promulgada a lei 4.084/62 que regulamenta o exercício profissional e currículo mínimo para o curso de Biblioteconomia em nível universitário em âmbito nacional. Na década de 1970 o IBBD cria um grupo pra uniformizar normas de catalogação, e ensino da catalogação nos cursos existentes no país. A década de 1980 é caracterizada pelo crescimento das tecnologias de informação, inserção de microcomputadores nas unidades e de softwares comerciais para automação de bibliotecas e programa Microisis (MS-DOS). Na década de 1990 houve uma crescente utilização de computadores nas bibliotecas, possibilitando maior interação entre elas, consolidando a catalogação cooperativa. Entre 2000 e 2007 veio o uso do intercâmbio; crescente automatização das bibliotecas brasileiras e internet, possibilitando o acesso remoto aos registros bibliográficos; começa a se desenvolver curso de ensino à distância, denominado EAD Bibliodata.