Economia do pantanal
Esparsas explorações do mate nativo e de garimpos a partir de 1.700, provocaram alguns fluxos migratórios, sem entretanto fixarem os exploradores. Com a introdução do gado, em meados do século XVIII (o primeiro gado introduzido é de origem européia e veio do Paraguai, no início do século XVIII), é que ocorreu a ocupação econômica mais expressiva e permanente da região.
Pecuária
Ao lado da pesca, ainda hoje a pecuária extensiva de corte representa a mais importante atividade regional - com mais de dez milhões de cabeças - e tem se mostrado compatível com a preservação/conservação do Pantanal. O sistema de criação de livre pastoreio em pastagens nativas, sem nenhuma seleção, forjou um tipo de gado adaptado às condições adversas da região, denominado "Boi Pantaneiro". O entusiasmo despertado pelo gado zebuíno, no começo do século, iniciou a era do zebú no Pantanal, o qual substituiu gradativamente o "Bovino Pantaneiro" com predomínio do nelore.
O sistema de criação abrange as fases de cria e recria em grandes propriedades e com poucas divisões. O manejo do rebanho é limitado, com alto índice de mortalidade de bezerros e mão-de-obra deficiente. A alimentação é quase que exclusivamente de pastagens naturais de oferta sazonal, devido às cheias. A comercialização tem sido adversa para a pecuária pantaneira. O pecuarista, forçado pelas condições climáticas da região, transfere para o invernista a sua produção nas épocas em que os preços estão baixos. Em Cáceres e Corumbá encontra-se o maior rebanho bovino do Pantanal. Em Cáceres a função econômica principal do rebanho encontra-se voltada para a produção de carne.
O sistema de criação é o extensivo, existindo uma predominância da raça Nelore. Este gado de corte é exportado principalmente para o Mercado Comum Europeu. Em Corumbá é encontrado o maior rebanho bovino da região. Nessa área pratica-se a pecuária extensiva, sendo a criação voltada para o corte, visando abastecer os