economia do nordeste
R: Isolamento relativo: predominava na estrutura produtiva das regiões o segmento de atividades voltado para o comércio internacional de bens primários. Neste particular, a dinâmica da economia e as formas de acumulação eram explicadas pelo modo como a região se articulava com os países importadores. Os vínculos estabelecidos com o exterior, isto é, com outros países, eram, na maioria dos casos, bem mais intensos do que entre uma determinada região e o resto do país. Articulação comercial resulta da diversificação da atividade produtiva, do processo de industrialização do país e da implantação de um sistema de transporte e comunicação que se constitui a base física para o desenvolvimento do mercado interno. O desenvolvimento industrial de São Paulo e a busca de novos mercados por parte das empresas industriais, de um lado, e a tentativa de regiões, marginalizadas no comércio internacionais, de colocar seus excedentes no mercado interno, constituem alguns impulsos e estímulos à consolidação do mercado nacional de bens e serviços. A esta forma de relacionamento entre as regiões brasileiras corresponde uma diferenciação maior da atividade e uma divisão inter-regional do trabalho no contexto nacional. A integração produtiva que segue a consolidação da indústria pesada no país e ao seu crescente processo de oligopolização, tem como característica principal a transferência de capital produtivo de uma para outra região, o que implica para as regiões de menor grau de desenvolvimento industrial que recebem tais capitais. Transformações significativas na sua estrutura produtiva e nas relações de trabalho, incomparavelmente maiores que as mudanças que foram procedidas na etapa anterior de articulação comercial. Esta etapa de integração representa a superação da fase de articulação comercial, de um lado, e o reforço do comércio inter-regional, por conta da complementariedade que