Economia da Região Nordeste do Brasil
A economia da região Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil, já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar que predominaram e foram iniciadas no Nordeste do Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até a metade do século XVIII.
A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil entre as grandes regiões, onde sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de 13,4% em 2011. Ainda assim, é a região com o mais baixo PIB per capita. A distribuição de renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734. Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%. Foi à região que apresentou o maior incremento no salário médio do trabalhador nesse período.
As maiores economias da Região Nordeste são, Bahia, Pernambuco e Ceará, que juntos, concentram 8,5% do PIB nacional.
SETOR PRIMÁRIO
Agricultura
A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, produzido principalmente por Alagoas, Pernambuco e Paraíba. É importante destacar que o Nordeste também tem o plantio de soja (Bahia, Maranhão e Piauí), algodão (Bahia, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte), tabaco (Alagoas e Bahia) e caju (Piauí, Paraíba e Ceará), além de uvas finas, manga, melão, acerola e outros frutos para o consumo interno e exportação. Destacam-se ainda os plantios de cacau e feijão.
No sertão nordestino os projetos de irrigação viabilizaram o avanço de uma moderna agricultura: a fruticultura para exportação e produção de vinho, presente principalmente na área em torno de Petrolina em Pernambuco, Juazeiro na Bahia e na área do vale do Rio Açu no Rio Grande do Norte, beneficiada pela grande insolação, pela mão-de-obra barata e pela existência de solos com