Economia do Continente Africano
A Economia da África consiste no comércio, na indústria, e nos recursos dos povos da África. Embora algumas partes do continente tenham conseguido ganhos significativos nos últimos anos, dos 175 países revistos no relatório humano de desenvolvimento de 2003 das Nações Unidas, 25 das 53 nações africanas foram classificadas como tendo o mais baixo nível de vida entre as nações do mundo. Isto é em parte devido a sua história turbulenta. Desde o século XX, com a descolonização da África, a corrupção e o descaso das autoridades contribuíram para empobrecer a economia da África. A incipiente industrialização do continente, por sua vez, está restrita a alguns pontos do território. Iniciou-se tardiamente, após o processo de descolonização, motivo pelo qual as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo, ou mesmo de países subdesenvolvidos, mas industrializados, como o Brasil. A base econômica da África está na agricultura, na criação de gado e no extrativismo mineral. A indústria é pouco desenvolvida.
A agricultura é praticada de duas maneiras bem distintas: a agricultura de subsistência e a agricultura comercial, Na África como na América Latina, a agricultura comercial foi introduzida pelos europeus sob a forma da plantation. Sua finalidade é fornecer produtos tropicais para suprir as necessidades internas e o comércio externo das metrópoles. Os produtos visavam, e até hoje visam, às exportações; os principais são: café, cacau,chá, cana-de-açúcar, amendoim e algodão.
A Pecuária Os países africanos não são grandes criadores de gado. A criação, porém, representa um papel importante para os habitantes. Da mesma maneira que ocorre com as áreas agrícolas, o clima interfere muito no tipo de criação e na maneira de desenvolvê-la. De um modo geral, quase toda a criação é feita sem cuidados especiais e apresenta baixa