Economia decadas de 70 e 80
Com a ditadura militar o governo militar conseguia trabalhar para o crescimento nacional, o que ficou conhecido como milagre brasileiro.
Através da exacerbação do nacionalismo e na repressão aos movimentos sociais e com isso ampliando a exploração aos trabalhadores conseguiram fazer a economia nacional crescer a olhos vistos neste primeiro momento. Esta realidade não se sustentou a longo prazo, tendo causado, posteriormente, o aumento da inflação e a crise que o Brasil atravessaria durante as décadas de 1980 e 1990.
Já em 1979 há um grande salto inflacionário, ocorrido em função da crise mundial do petróleo e da política interna de fixação de preços.
O grande marco na década de 1980 é o processo de redemocratização do país, que, após ver o declínio da ditadura militar atinge, em 1985 um novo marco democrático. Esta democracia está acompanhada de uma instabilidade econômica muito grande, como acontece normalmente em períodos de mudanças políticas importantes. No começo desta década, em 1983 há um processo de maxidesvalorização do Cruzeiro, moeda corrente, causando uma grave crise econômica.
Nesta década houveram diversos novos planos econômicos que se sucederam tentando resolver a crise econômica, no entanto, nenhum deles surtiu o efeito esperado.
Esse período de estagnação formou-se com uma retração agressiva da produção industrial. Na maioria destas nações, os anos 80 são o mesmo que crise na economia inflação, crescimento baixo do Produto Interno Bruto (PIB), volatilidade de mercados e aumento da desigualdade social.
No que se refere à economia brasileira, durante os anos 80, foram verificadas reduções no PIB. Sendo que o crescimento médio que era de 7% (anos 70) caiu para 2% na década de 80. Fora isso, as taxas internacionais de juros causaram um crescimento da dívida do Brasil com os EUA, além do aumento do déficit público. A dívida interna seguia o mesmo caminho, aumentando cada vez mais por causa da política fiscal