Economia de mercado
Um mercado é o ponto de encontro entre os produtores e os vendedores de um dado produto, isto é, entre a oferta e a procura desse bem. Correntemente, o termo é também utilizado para analisar a formação dos preços dos vários produtos objeto de troca.
Consideram-se habitualmente, partindo do critério da atomicidade (respeitante ao número de vendedores e de compradores presentes no mercado), nove possíveis formas (ou estruturas) de mercado: concorrência, oligopólio, monopólio, oligopsónio, oligopólio bilateral, monopólio condicionado, monopsónio, monopsónio condicionado e monopólio bilateral.
Focaremos de seguida, resumidamente, as quatro estruturas mais importantes.
1. Concorrência perfeita é, acima de tudo, uma estrutura caracterizada pela existência de inúmeros compradores e vendedores, de tal forma que nenhuma empresa consiga, por si só, ter influência sobre o preço de mercado (são aquilo a que se chama price-takers). Outras características importantes são a inexistência da possibilidade de se diferenciar (real ou ficticiamente) o produto (que é, portanto, homogéneo), a livre entrada e saída de empresas do mercado (indispensável aos ajustamentos de longo prazo conducentes ao lucro nulo), a perfeita mobilidade dos fatores de produção a longo prazo, a ausência de influências governamentais e o perfeito conhecimento, por parte de todos os intervenientes, das condições do mercado. O mercado de concorrência é, na sua essência, totalmente aberto.
2. Num mercado monopolista, por seu lado, existem muitos compradores, mas apenas um vendedor do produto (que não apresenta sucedâneos próximos). É um mercado fechado, em que existem barreiras à entrada de novas empresas. Há várias causas conducentes ao aparecimento de um monopólio: a posse exclusiva de matérias-primas, autorizações governamentais para produzir, exclusividade da tecnologia de produção (que será ainda mais restritiva se estiver protegida por patentes), imposições governamentais quanto