Economia de cultura
Após a segunda guerra mundial, começou-se a ter a noção da economia como um segmento de mercado. Todavia, foi só apenas da década de 70 que essa ideia de consolidou. A economia da cultura junto com a economia da informação formam a chamada nova economia, que se caracteriza pela alta necessidade da criatividade e não necessidades se insumos físicos para a sua produção. O termo nova economia deriva do fato desse segmento não encaixar na economia industrial, já que seu produto não se comportam como os bens da economia padrão.
Segundo Porta (2004)
O Banco Mundial estima que a Economia da Cultura responda por 7% do PIB mundial. Nos EUA a cultura é responsável por 7,7% do PIB, por 4% da força de trabalho e os produtos culturais são o principal item de exportação do país. Na Inglaterra, corresponde a 8,2% do PIB, emprega 6,4% da força de trabalho e cresce 8% ao ano desde 1997.
Estima-se que mesmo com o mundo em recessão econômica, o mercado de cultura continue a crescer na próxima década, isso porque ele depende pouco de bens esgotáveis e hoje a cultura e a informação são consideradas armas fundamentais para o desenvolvimento estratégico de um país. A cultura pode ser usada para incentivar o desenvolvimento econômico justo e sustentável. As atividades culturais são estratégicas e geram trabalho, emprego e renda, além de promover a inclusão social, especialmente entre jovens.
Ainda segundo Porta (2004) e seu dinamismo, há um conjunto de características que vem conferindo à Economia da Cultura status de setor estratégico na pauta das estratégias de modernização e desenvolvimento:
1. a geração de produtos com alto valor agregado, cujo valor de venda é em grande medida arbitrável pelo criador;
2. a alta empregabilidade e a diversidade de empregos gerados em todos os níveis, com remuneração acima da média dos demais;
3. o baixo impacto ambiental;
4. seu impacto positivo sobre outros segmentos da economia, como no caso da relação direta