Economia De Cabo Verde
Segundo o Banco Mundial, em cabo Verde 21% da população vive abaixo do limiar de pobreza.
O Produto Interno Bruto, per capita, é de 3200 dólares, apresentando um crescimento de 6,9% em 2007, de acordo com CIA – The World Factbook.
A agricultura, nomeadamente a cultura do café, banana, cana-de-açúcar, frutos tropicais, milho, feijões, batata doce e mandioca, assume-se como um dos principais recursos, a par da riqueza marinha. Contudo, a agricultura sofre regularmente do efeito das secas.
Em termos de exportações destacam-se produtos como a banana, as conservas de peixe, o peixe congelado, as lagostas, o sal. Assinale-se o desenvolvimento do sector industrial, com destaque para a produção de aguardente, vestuário, calçado, tintas e vernizes, para a pesca e as conservas de pescado, a extração de sal, o turismo e também o artesanato.
O desenvolvimento da indústria hoteleira tem sido significativo. De 19 mil turistas registrados em 1991 o número ascendeu a 280 mil em 2006.
O investimento na educação, as remessas da emigração, o apoio externo e o cumprimento dos pagamentos ao exterior têm permitido que preservar a estabilidade do país, que é dos que melhores índices de qualidade de vida apresenta no continente africano.
Cabo Verde, após a sua independência, atravessou um período de forte centralização das atividades econômicas principais. De fato, de 1975 a 1991, cabia ao Estado, de cariz socialista, desenvolver quase toda a atividade comercial, industrial e serviços de importância, cabendo aos privados, poucos, o papel de agentes econômicos de pequena e média dimensão. Nos Serviços Financeiros, Transportes, Construção, Turismo, o Estado detinha importante posições.
Desde 1991, desejando contrariar a sua condição insular e a forte dependência das transferências externas, públicas ou privadas, e como forma privilegiada de desenvolvimento econômico e social e estabilização dos indicadores macro econômicos, Cabo Verde encetou uma política de