ECONOMIA DA REGI O SUL
Pedro Silva Bandeira
Acadêmico: Willians de Almeida Rodrigues
EVOLUÇÃO ECONÔMICA RECENTE
Ao analisarmos a evolução da economia da região Sul não podemos levar apenas em consideração as variações do produto interno bruto local, mas sim a sua participação no PIBI nacional tendo em vista o espaço econômico do país está cada vez mais integrado. Entre 1970 e 1985 em estimativas quinquenais a região Sul teve uma participação maior no PIBI nacional até 1975 seguindo de um declínio e retornando ao mesmo estágio em 1985. Com relação ao dinamismo econômico individual de cada estado da região Sul, Santa Catarina teve o melhor desempenho seguido pelo Paraná, cabendo ao Rio Grande do Sul o pior desempenho.
DESEMPENHO DO SETOR PRIMÁRIO
O desempenho gerado pelo setor agropecuário da região Sul apresentou um crescimento bem menor do que a média nacional a partir de 1975 até 1985. Um dos fatores que justificam este desempenho seria o esgotamento da fronteira agrícola nos três estados da região. Com isso, o crescimento da produção agropecuária no Sul passou a depender, fundamentalmente, da intensificação do uso da terra, seja pelo crescimento da quantidade produzida por hectare, nas linhas de produção já tradicionais da região seja pela introdução de novas atividades. Outros fatores também contribuíram para essa queda de crescimento como o fim do financiamento barato para a agricultura, a crise do cooperativismo do Rio Grande do Sul e o crescimento do desgaste da fertilidade dos solos da região, devido as práticas agrícolas inadequadas. É importante destacar que as perdas da região Sul devem-se ao Rio Grande do Sul e ao Paraná, tendo em vista que a parcela de Santa Catarina aumentou significativamente ao longo desse processo.
DESCONCENTRAÇÃO DO CRESCIMENTO INDUSTRIAL NO BRASIL E A REGIÃO SUL
O baixo dinamismo do setor agropecuário da região foi compensado pelo desempenho da indústria local, cuja a participação em termos nacionais aumentou de forma