Economia da primeira grande guerra
Período que se estendeu de 1914 a meados de 1950 marca o fim da hegemonia europeia sobre a economia-mundo com sua substituição pelos EUA. As razões subjacentes da primeira guerra mundial foram de ordem econômica. A busca por mercados de investimentos e o enorme crescimento econômico da Alemanha forneceram as razões primárias para o que pode ser denominada de guerra para uma redivisão de mercados. Durante quatro anos as principais nações industriais europeias se enfrentaram em uma guerra sem trégua, do qual participaram EUA e Japão a partir de 1917. Desorganizou o comércio internacional, causou o colapso do Império Russo, houve um crescente papel do Estado sobre a atividade econômica. Os preparativos bélicos estavam prontos, já os de ordem econômica eram inexistentes, pois se pensava que a guerra seria de curta duração. Já em fim de 1914, o conflito juntou politicamente todos os continentes e transformou-se em luta econômica entre os aliados e o bloco alemão, obrigando o Estado a intervir na economia a fim de assegurar alguma possibilidade de vitória. No início dos anos 1910, os dois blocos estavam formados: Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) e a Tríplice Entente (Inglaterra, França e Rússia).
Economia de Guerra
A primeira guerra mundial representou, em todos os níveis do sistema econômico, uma brusca alteração de métodos e padrões, o que ocorre em parte, porque o mundo esperava uma guerra de curta duração, o que obrigou a alterações violentas na sociedade e no Estado em pleno desenvolvimento do conflito. Em função dela, aumentará o ritmo da produção em massa, da mecanização, da centralização das empresas, da emissão monetária, da produção armamentista e, principalmente, da ação do Estado. De qualquer forma, a partir de 1915 a estratégia dos aliados era sufocar o bloco alemão através de um bloqueio total ao seu comercio exterior. O