Economia Cuba D Lar
O sistema criou, na prática, duas grandes classes diferentes: os que têm acesso à moeda forte, em geral quem trabalha no turismo ou recebe dinheiro de parentes no exterior; e os que não têm e fazem de tudo para obtê-la, de bicos a vender artigos no mercado negro.
Inflação
Medindo-se pelo Índice de Preços ao Consumidos (IPC), a inflação em Cuba tem se mantido em níveis relativamente baixos nos últimos anos (0.7% e 4.7% em 2010 e 2011, respectivamente), chegando até mesmo a registrar uma deflação em 2009 (-0.5%).
Corre-se o risco desse processo provocar um forte aumento na inflação do país, uma vez que, já há alguns meses, os rumores de que essa medida seria implementada tem provocado um aumento da procura de CUC pelos cubanos. Por parte do governo, há uma grande preocupação em não alimentar o medo da população de perder dinheiro com a unificação.
O governo garante que antes desse processo vai estabelecer uma infraestrutura econômica adequada, e que o Banco Central de Cuba vai manter a integridade das duas moedas até a transição. Porém, alguns economistas têm expressado grandes ressalvas sobre a capacidade do Estado de controlar os preços e evitar que a inflação dispare.
Taxa de câmbio
O problema maior está na contabilidade do Estado e suas empresas. Se para o cidadão comum, que tem suas receitas em CUP, utiliza-se uma taxa de 24 CUP por 1 CUC, as contas públicas aplicam uma taxa