Economia Brasileira
15.1 O novo modelo
Em 1990, as bases da nova política focaram na questão da competitividade, em contraponto às políticas adotadas anteriormente, que objetivavam a expansão da capacidade produtiva mediante o incentivo à substituição das importações. Estratégias adotadas:
• a) Redução da proteção tarifária, eliminação da distribuição indiscriminada e não transparente de incentivos e subsídios e fortalecimento dos mecanismos de defesa da concorrência.
• b) Reestruturação da indústria, através de mecanismos de coordenação, de apoio creditício e infraestrutura tecnológica.
• c) Fortalecimento de segmentos potencialmente competitivos e desenvolvimento de novos setores.
• d) Exposição da indústria à competição internacional, visando maior inserção no mercado externo, melhora de qualidade e preço no mercado interno e aumento da competição em setores oligopolizados.
• e) Capacitação tecnológica da empresa nacional: tarifas diferenciadas às indústrias de tecnologia de ponta e apoio às inovações.
Para atingir esses objetivos foram criados dois mecanismos principais: o
Programa de Competitividade
Industrial (PCI) e o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP).
BNDES
O BNDES também teve papel fundamental nesse processo, pois instaurou o modelo conhecido como “integração competitiva”, cujas estratégias eram: • a) Modernização da estrutura produtiva existente: novas tecnologias, novos processos, novos produtos.
• b) Ampliação da capacidade produtiva por meio de expansões e novas instalações em setores de bens de consumo e de insumos básicos.
• c) Investimentos nos setores de infraestrutura, particularmente nos setores de energia elétrica, transportes e portos AUMENTO DO CAPITAL
PRIVADO EM ATIVIDADES ANTES ESTATAIS.
Uma das consequências foi o aumento significativo do número de demissões:
Fonte: Acervo Folha
23 de abril de 1991
A reestruturação