Economia Brasileira
Nenhum país no mundo cresceu tanto como o Brasil durante duas décadas
(1961-1980), em especial no período de 1968 a 1973.
Nessa época, o desemprego praticamente não existia.
Mas, a partir dos anos 1980 até hoje, poucos países cresceram menos que o
Brasil, devido:
O aumento explosivo de impostos;
Pagamentos exagerados de juros e
Queda brusca nos investimentos públicos.
A década de 80, ficou para a história, como a “década perdida”, com aumento da inflação, do desemprego, da dívida externa, da queda de renda, pagamento de juros da dívida externa.
A década de 90 foi marcada por um processo de abertura da economia, controle da inflação. O Brasil dava seus primeiros passos em busca de melhorias. 3
Desenvolvimento da economia
Há quatro períodos distintos para melhor entender a economia brasileira após a década de 1950:
Período de 1961-1973;
Período de 1973-1979;
1980: a década perdida e
1990: a década das mudanças.
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Período 1961-1973
Destacado pelo crescimento acelerado.
O PIB que era de US$ 14 bilhões em 1960, cresceu a uma taxa de 8% ao ano, onde no subperíodo de 1968-1973, (período do ‘milagre’, o PIB cresceu a uma taxa anual de 11%).
As exportações cresciam 18% ao ano e a dívida externa estava em apenas US$ 9,5 bilhões, ou seja, o Brasil cresceu sem se endividar.
Os investimentos públicos eram aplicados corretamente – de maneira patriótica – em obras importantes no país.
Nesse período não havia desemprego praticamente.
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Período de 1973-1979
Início da ‘desgraça’ econômica.
Começou com o primeiro choque no preço do petróleo;
Saltou de US$ 2,5 para US$ 12,5, em 1973.
O Brasil consumia cerca de 1 milhão de barris por dia, porém produzia 170 mil barris por dia, ou seja:
O país passou a gastar US$ 8,3 milhões a mais por dia.
Essa elevação de preço forçou o Brasil a gastar mais com importações:
No ano 1972 de US$ 4,2 bilhões para mais de US$