Economia alemã
Faculdade de Economia e Administração
Nível de Emprego da Economia Alemã
Trabalho apresentado na disciplina de Ambiente Macroeconômico no curso de MBA Executivo em Finanças do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Abril 2012
O estouro da bolha imobiliária americana e o consequente enfraquecimento do setor bancário mundial, simbolizado pela queda do Lehman Brothers em setembro 2008, reduziu drasticamente o fluxo de financiamentos, produção, consumo e de crescimento econômico, principalmente dos países desenvolvidos. Na busca pela manutenção do nível de atividade econômica, emprego e renda da população com a finalidade de evitar impactos sociais alarmantes como os enfrentados na crise de 1929 na quebra da bolsa de Nova Iorque, os governos centrais dos países europeus e dos Estados Unidos da América injetaram dinheiro em suas economias, salvando empresas e bancos, sob a orientação da teoria Keynesiana.
Apesar de a prática supracitada apresentar bons resultados iniciais se comparados à crises anteriores, fez com que a zona do euro se defrontasse com situação fiscal crítica atualmente. A elevação da dívida pública, o temor do calote, mazelas sociais como desemprego e até o encerramento da política monetária e moeda comuns são assuntos contemporâneos da região.
A despeito deste cenário pessimista, simbolizado pelo nível de atividade econômica da Alemanha que somente retornou a patamares anteriores à crise no 2º trimestre de 2011, o mercado de trabalho alemão apresentou-se sólido. Sofreu pequena elevação durante o ápice da crise e entrou em processo de declínio desde então, conforme gráfico abaixo:
O objetivo deste trabalho é, portanto, analisar as causas que minimizaram o impacto da crise financeira de 2008 no mercado de trabalho alemão e como o país irá encarar o desafio de estimular o crescimento econômico, gerando emprego e renda, visa vis o novo desenho econômico mundial.
Resumo
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