Ecologia pET
Descarte; Impactos; Reciclagem
No Brasil, a maioria das embalagens de PET (Politereftalato de Etileno) produzidas é efetivamente reciclada. Essa reciclagem acontece graças a sistemas de coleta alternativos, realizadas através de empresas dedicadas a essa tarefa, como a realizada por catadores e suas cooperativas. Mesmo assim, parte dessas embalagens acaba sendo enviada aos lixões, sistema mais comum no Brasil para disposição dos Resíduos Sólidos Urbanos. Isso ocorre por dois motivos principais:
- Falta de coleta do lixo; nem todo município brasileiro tem coleta de lixo em 100% dos domicílios;
- Hábitos da população brasileira, que se desfaz dos seus resíduos jogando-os no lixo comum não separando o reciclável, ou pior, descartando-os nos rios e nas ruas. Causando impactos diretos no meio ambiente, os impactos diretos ocorrem desde a produção da garrafa, até o envase da água. No caso da embalagem PET o ciclo de impactos se inicia com o consumo de água e energia, emissões atmosféricas, geração de efluentes líquidos e geração de resíduos sólidos para a extração do petróleo, fabricação da preforma, produção da garrafa, lavagem e encaminhamento para envase.
Se considerarmos que as taxas atuais de reciclagem do PET estão por volta de 50% (ABIPET 2008) veremos que uma garrafa PET gera aproximadamente oito vezes o seu próprio peso em resíduos. Estes resíduos são medidos pelas emissões atmosféricas, efluentes líquidos (água usada e descartada no processo produtivo) e resíduos sólidos. Os impactos indiretos são causados principalmente pelo transporte da garrafa de água desde o seu local de envase até o local do seu consumo. Este transporte causa emissões atmosféricas, principalmente de CO2 (dióxido de carbono), que é responsável pelo agravamento do efeito estufa (aquecimento global).
Os impactos do pós-consumo são causados pelas garrafas encaminhadas para os aterros sanitários e principalmente por