ecoeficiencia
ECOEFICIÊNCIA E ECODESIGN
1º Autor
Mariana Emilia Holanda Palha Marques
Estudante de Engenharia Agrícola e Ambiental – UFRPE
Email: mah.palha@hotmail.com
2º Autor
Soraya Giovanetti El-Deir
Doutora em Oceanografia e Professora da UFRPE
Email: sorayaeldeir@pq.cnpq.br
1. REFERENCIAL TEÓRICO – ECOEFICIÊNCIA
No final da década de 80, o movimento ecológico era contra o desenvolvimento econômico, pois acreditava-se que era impossível crescer economicamente sem degradar o meio ambiente.
O movimento pelo Desenvolvimento Sustentável foi aderido pelas empresas como forma de contrapor as pressões sociais da época, que responsabilizavam essas mesmas empresas pelos danos ambientais e sociais. Esse movimento passou a ser um diferencial para as organizações, como forma de “marketing verde” e passou a ser um instrumento para inseri-las em um mercado extremamente competitivo. A necessidade de um consumo mais consciente em relação ao uso dos produtos, matérias primas e recursos naturais dentro de uma empresa vem se tornando o principal foco das organizações. Produzir e economizar são duas palavras que chamam atenção, principalmente quando conseguimos unir a economia com a qualidade do produto/serviço prestado, fazendo com que a organização se torne menos poluente. Um dos conceitos que cada vez mais vem sendo discutido nas organizações é o da ecoeficiência. Segundo Dias (2011), no ano de 1992, o Conselho Empresarial para o desenvolvimento Sustentável, em seu informe denominado “mudando o curso”, afirmava que seriam chamadas empresas ecoeficientes “aquelas empresas que alcancem de forma contínua maiores níveis de eficiência, evitando a contaminação mediante a substituição de materiais, tecnologias e produtos mais limpos e a buscado uso mais eficiente e a recuperação dos recursos através de uma boa gestão”. Conforme Savitz (2007, p. 2) Apud Noro, Köhler, Lengler e Abbade (2012), “empresa