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O sistema de drenagem urbana é constituído por um sistema de microdrenagem e macrodrenagem. Compõem a microdrenagem as estruturas coletoras iniciais de águas pluviais, como bueiros e dutos de ligação. A macrodrenagem é relativa aos canais e galerias localizados nos fundos de vale, representando os grandes troncos coletores.
Independentemente do tamanho da extensão da rede e de sua eficiência, 78,6% dos municípios brasileiros (Gráfico 16) tinham serviços de drenagem urbana, à época da pesquisa.
Nos municípios com até 20 mil habitantes, em 74,8% existe rede de drenagem. Na medida em que o porte populacional cresce, a proporção do serviço aumenta, chegando a 100% nos municípios com mais de 300 mil habitantes. Os 66 municípios com mais de 300 mil habitantes correspondem a apenas 1,6% do total de municípios, e neles vivem 60 milhões de pessoas. falta de recursos enfrentada pelos municípios pequenos que têm que priorizar investimentos diante de pequenos orçamentos. Uma segunda explicação pode ser as características climáticas, geográficas, geológicas ou topográficas de determinadas regiões que podem demandar menores investimentos neste serviço, como é o caso de algumas áreas do Nordeste do Brasil. Uma outra é a própria demanda de populações mais organizadas dos municípios mais populosos que, com melhores níveis educacionais e socioeconômicos, criam canais de reivindicação formais e outras formas de pressão popular por melhores serviços.
Região Sul, 94,4% dos municípios possuem rede de drenagem urbana. No Sudeste, onde se concentra mais da metade da população nacional, é possível encontrar rede de drenagem em 88,1% dos municípios. A Região Norte é aquela com menor proporção de municípios com rede de drenagem, 49,4%.
O serviço de drenagem urbana, em 99,8% dos municípios, é prestado pelas próprias prefeituras municipais, normalmente ligado às secretarias municipais de obras e serviços públicos. Em 73,4% dos municípios não há instrumentos reguladores do sistema