Cenários Prospectivos
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Cap. 1 – Evolução da visão prospectivaO homem acreditava em quem lhe pudesse prever o future.
Egito: seus sacerdotes anunciavam o resultado da colheita observando a coloração e o volume das águas do rio Nilo.
Grécia antiga: os oráculos, locais onde adivinhos, sacerdotes e sacerdotisas realizavam a predição.
Na Bíblia, inúmeras passagens demonstraram a preocupação em conhecer o futuro.
Idade Média: magos, bruxos e alquimistas também descreviam suas visões sobre o futuro.
Rattner (1979): a especulação é um discurso sobre o futuro, no qual seu autor admite incerteza e/ou falta de apoio lógico-racional, substituído por opiniões vagas e imaginação fértil.
A tentativa de utilizar a ciência para visualizar o futuro começou na Renascença, associada com determinadas correntes filosóficas. Exemplo: O príncipe de Maquiavel, onde o futuro seria escrito em função dos desejos e das determinações do monarca.
Século XVII: Maupertuis destacava que havia “imperfeições sobre o que já tinha ocorrido (história), e como o progresso tecnológico iria permitir diminuir essas falhas, também uma nova capacidade de saber o que iria ocorrer (futuro) aumentaria com o progresso”.
A astronomia de Galileu e de Copérnico destruiu a superstição medieval e deu início à época do pensamento racionalista e crítico do século XIX.
Bodin: em A República, sugeriu uma relação entre o clima e a índole dos povos.
Fichte: A perda da independência acarreta, para uma nação, a impossibilidade de intervir no curso do tempo e de determinar-lhe, à vontade, os acontecimentos.
Wells: propunha que os estudos históricos, econômicos e sociais fossem realizados visando sempre ao futuro.
I e II GM: alertou aos homens para o fato de não poderem continuar a caminhar de olhos vendados.
O medo foi o principal agente que obrigou a humanidade a mudar de atitude em relação ao futuro.
A Guerra Fria (prospectivas militares) e a reconstrução da Europa (prospectivas econômicas) foram fatores importantes