Dívida Líquida
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
BRUNO FELIPE LENIN SOUZA BEZERRA
TRABALHO SOBRE DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR
PÚBLICO: PERÍODO DE DEZ/2001 A JAN/2015
JOÃO PESSOA – PB
2015
BRUNO FELIPE LENIN SOUZA BEZERRA
TRABALHO SOBRE DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR
PÚBLICO: PERÍODO DE DEZ/2001 A JAN/2015
Projeto elaborado por Bruno Felipe Lenin Souza Bezerra sob orientação do prof. Dr. Sinézio Fernandes Maia, em cumprimento às exigências de conclusão dos créditos da disciplina de Econometria do departamento de Economia da UFPB.
JOÃO PESSOA – PB
2015
1. INTRODUÇÃO
1.1.
Contexto/Justificativa
A partir de 1999, com a incapacidade de se continuar utilizando a âncora cambial,
o Governo Brasileiro decidiu utilizar três vetores de política econômica para estabilizar os preços e manter o crescimento do produto. Começou a vigorar no país o tripé econômico, o qual é composto pelo regime de câmbio flutuante, superávits primários das contas públicas
(responsabilidade fiscal) e sistema de metas para a inflação (Decreto 3088).
Atualmente, no Brasil, utiliza-se dois principais instrumentos de política econômica: a política fiscal e a monetária. Essas políticas possuem objetivos e opiniões diferentes, as quais podem leva-las a se comportarem de maneira oposta uma da outra e produzirem resultados negativos. A política monetária trabalha de forma a buscar estabilidade de preços e fortalecimento da independência do banco central e a política fiscal tem como principal objetivo o esforço da autoridade política em minimizar os custos advindos do endividamento público.
Para o sucesso da condução das políticas monetárias e fiscais, é preciso que o
Governo conquiste credibilidade, ou seja, a tentativa do uso da política monetária para o aumento da confiança dos agentes na formação das expectativas apenas poderá ter êxito no caso das finanças públicas mostrarem-se equilibradas. Deve-se salientar que a busca da estabilidade de preços, por si só,