Dynamic Systems Development Methodology
Daniel Dinis Teixeira, Fernando Jorge Afonso Pires, José Pedro Gaiolas de Sousa
Pinto, Tiago Alexandre Gonçalves Pereira Santos
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto
Resumo. Foi objectivo deste trabalho explorar a metodologia DSDM (Dynamic
Systems Development Methodology). Depois de uma breve explicação sobre as metodologias ágeis, onde a DSDM se insere, foram apresentados os seus princípios e processos, bem como os prós e contras da sua utilização. Em anexo, decidimos apresentar um exemplo real dado pela consultora norte-americana
Michelle Johnston para a importância da DSDM em soluções de comércio electrónico.
1.
Introdução
A DSDM (Dynamic Systems Development Methodology) insere-se no ramo das metodologias ágeis de apoio ao desenvolvimento de software. Esta metodologia, visa desenvolver uma aplicação com a qualidade desejada sem ultrapassar limites de tempo e orçamento. Para o conseguir, a DSDM foca-se na interacção com o cliente e o utilizador final, entrega de protótipos frequentes, equipas de desenvolvimento autónomas, testes massificados durante todo o processo e na definição de prioridades entre a lista de requisitos dada pelo cliente. As três fases que constituem esta metodologia, assim como os seus processos, princípios e casos de utilização, são explicados neste artigo de síntese, realizado para a disciplina de Engenharia de Software, do 3º ano da Licenciatura de Engenharia Informática e Computação da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
2.
Metodologias Ágeis
A maioria do desenvolvimento de software é feita de forma caótica, vulgarmente caracterizada pelo método programar e corrigir. O código é feito sem um planeamento aprofundado do problema, sendo muitas vezes agregado a porções de código distinto para a resolução de pequenos problemas que surgem conforme o software vai sendo desenvolvido.
Este procedimento é eficaz para pequenas aplicações mas,