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A liberdade sempre foi o centro das preocupações humanas. Desde a mais remota Antigüidade, muito se escreveu, muito se falou e se reivindicou em função de garantir a sua primazia. Entretanto, não podemos afirmar o mesmo com relação à ética, cujo interesse sempre se restringiu a um universo, sem dúvida alguma, muito mais limitado. Grosso modo, esse foi o perfil histórico construído até quase o final do século XX. Contudo, qualquer olhar um pouco mais atento poderá perceber que um novo movimento começa a se formar em torno dessa questão. Nunca se falou tanto em ética como nesses conflituosos momentos em que vivemos. A ética torna-se urgente. Num movimento inverso, a sociedade reivindica agora princípios éticos e novas disciplinas que possam sistematizá-los, de forma a garantir a sua liberdade tão ameaçada. E, assim sendo, temos então a bioética que tenta regulamentar os avanços científicos desenvolvidos principalmente na área médica; temos, organizações governamentais propondo a formação de “Conselhos de Ética” que controlem o nepotismo, a corrupção e outros desvios no comportamento político; temos em todas as demais profissões, princípios éticos colocados em questão pela nossa sociedade consumidora, de forma a assegurar os direitos dos cidadãos num estado democrático. Não há dúvida: estamos vivendo seguramente um estado de transição. A constatação da turbulência que acompanha esse esvaziamento do nosso campo de valores, nos induz a buscar novos olhares e novas propostas que nos auxiliem no alargamento de nossos já insuficientes e defasados saberes.
Esse movimento de busca nos traA liberdade sempre foi o centro das preocupações humanas. Desde a mais remota Antigüidade, muito se escreveu, muito se falou e se reivindicou em função de garantir a sua primazia. Entretanto, não podemos afirmar o mesmo com relação à ética, cujo interesse sempre se restringiu a um universo, sem dúvida alguma, muito mais limitado. Grosso modo, esse foi o perfil histórico construído até quase

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