Durkheim
Émile Durkheim (1858-1917) foi um sociólogo e filósofo francês. Ele nasceu na cidade de
Épinal (região de Lorena, França) no dia 15 de abril de 1858. Faleceu em Paris, capital francesa, em 15 de novembro de 1917. Dedicou sua vida à sociologia, tornando-a uma ciência autônoma, sendo ministrada no ensino superior francês e, depois, em todo o mundo. É considerado o pai da Sociologia Moderna e chefe da chamada Escola Sociológica Francesa.
É o criador da teoria da coesão social. Junto com Karl Marx e Max Weber, formam um dos pilares dos estudos sociológicos.
Descendente de família judia, filho e neto de rabinos, foi preparado para seguir o mesmo caminho, mas rejeitou sua herança judaica. Estudou no Colégio d’Epinal e no Liceu, em
Paris. Estudou filosofia na Escola Normal Superior de Paris.
Formou-se em Filosofia, no ano de 1882. Cinco anos após sua formatura, foi trabalhar na
Universidade de Burdeos como professor de pedagogia e ciência social. Neste período, começaram seus estudos sobre sociologia.
O fato de Durkheim não ter seguido os preceitos da cultura judaica pode ter influenciado no teor de seus estudos e de suas preocupações religiosas, preferindo analisá-las desde o ponto de vista social. Estudou as teorias de Auguste Comte e Herbert Spencer, o que fez com que conferisse uma matriz científica às suas teorias.
Continuando o trabalho iniciado por Comte, o de fazer da Sociologia uma ciência, numa visão positiva, uma das primeiras coisas que ele fez foi propor regras de observação e de procedimentos de investigação que fizessem com que a Sociologia fosse capaz de estudar os acontecimentos sociais de maneira semelhante ao que faz a Biologia quando olha para uma célula, por exemplo.
Durkheim acreditava que os acontecimentos sociais – como os crimes, os suícidios, a família, a escola, as leis – poderiam ser observados como coisas (objetos), pois assim, seria mais fácil de estudá-los.
É a partir desse pensador que a Sociologia ganha um