durkheim
Podemos afirmar que segundo Durkheim a solidariedade social se daria pela consciência coletiva, pois essa exerce uma força coletiva sobre um indivíduo, que faz com que este aja e viva de acordo com as normas da sociedade na qual está inserido, sendo assim ela seria responsável pela coesão entre as pessoas. Essa consciência coletiva é que iria medir a ligação entre os indivíduos, variando segundo o modelo de organização social de cada sociedade. Nas sociedades de organização mais simples predominaria a solidariedade Mecânica e em sociedades mais complexas a solidariedade orgânica.
A solidariedade mecânica seria constituída por um sistema de segmentos homogêneos e semelhantes entre si, onde prevalecera no comportamento do individuo aquilo que é mais considerável à consciência coletiva, e não necessariamente seu desejo enquanto indivíduo. Sendo assim, quanto mais forte a consciência coletiva, maior a intensidade da solidariedade mecânica.
Já a solidariedade orgânica é formada por um sistema de órgãos diferentes, ocorre assim um enfraquecimento das reações coletivas, reduzindo então o poder de influencia da consciência coletiva.
Mas algo comum entre os dois tipos apresentados é a tendência à sociabilidade, Já que para Durkheim ela é composta pela interação entre os indivíduos e pelo inter-relacionamento que possam eles, serem capazes de produzir, não só no que diz respeito ao tempo presente, mas considerando-se também o relacionamento estabelecido pelas gerações, umas com as outras; e isso as duas solidariedades apresentam claramente.
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Durkheim tenta estabelecer que a religião não suponha necessariamente a crença num Deus transcendente. Para ele ela é antes de tudo um “sistema de crenças e de práticas”. A religião é vista como um fenômeno coletivo, onde ele procura mostrar de forma concludente que não pode haver crenças morais coletivas que não sejam dotadas de um caráter sagrado.
Durkheim afirmar que o sagrado e o profano foram sempre e por toda a