Durkheim x Marx
"[a educação] cria no homem um ser novo" Durkheim
Para Durkheim, a humanidade se desenvolve a partir da lei do progresso: quando se observa a história dos antepassados, avalia o que é bom ou não e melhora. O autor afirma que quando se estuda historicamente a maneira como os sistemas de educação foram formados, pode se ver que a religião, a organização política, o avanço da ciência e o estado da indústria são extremamente ligados, e que se desconectar as causas históricas, os sistemas de educação se tornam incompreensíveis. Para este autor, definir educação é levar em consideração os sistemas educativos que já existiram e os que são usados agora, compará-los e identificar os aspectos em comum para definir o que buscamos, a partir disso, ele diz que a educação cria um ser novo no homem, já que os princípios históricos já foram criados, então o que vai valer agora é o equilíbrio que será dado a partir de cada ser, ou de cada geração, é como se pegássemos o passado, juntássemos com a realidade e adaptássemos para equilibrar e destacar as coisas que valem a pena, o que é útil para o presente. Em resumo, entende-se que para Durkheim o homem é renovado na medida em que renovam as experiências, o que se aprende a partir de tal experiência e então se compartilha gerando ensinamentos.
"Nao são as idéias que determinam o ser, mas relações sociais que determinam as idéias" Marx.
Para Marx, a partir da Revolução Industrial, no século XVIII, com o surgimento da Escola Pública, a educação passou a fazer parte do Estado, sendo repassado aos trabalhadores de acordo com as necessidades desse Estado, que para ele, é um divisor de classes sociais, onde uma classe predomina (burguesia), sobre outra. Tendo esta ideia de que enquanto uma classe trabalha, outra classe dita as regras, temos o sistema capitalista, onde o homem é produto e produtor da sociedade. Quando ele diz que não são as ideias que determinam o ser, mas as relações sociais que determinam as ideias, é