Economia
Consumidor brasileiro é o mais otimista entre 9 emergentes
Brasileiro segue otimista, mas já foge de compras maiores e está com medo da inflação, diz pesquisa do Credit Suisse
São Paulo - O otimismo do brasileiro continua alto: 58% esperam uma melhora na sua situação financeira nos próximos 6 meses.
É menos do que os 63% do ano anterior, mas ainda é a melhor taxa da pesquisa anual divulgada esta semana pelo Credit Suisse sobre o comportamento dos consumidores em 9 países emergentes.
De acordo com o texto do relatório, 4 anos de pesquisas mostram que 2013 viu um aumento do "ceticismo e desconforto" entre os emergentes.
Ele também conclui que consistentemente, os russos se mostram pessimistas e os brasileiros se mostram otimistas.
Isso se explica pelo desemprego baixo e pelo crescimento da renda, mas o bom humor começa a dar sinais de enfraquecimento: caiu o número dos brasileiros que consideram agora um bom momento para fazer uma compra de peso e disparou (de 10% para 40%) a taxa dos que esperam mais inflação.
A expectativa de gasto não-essencial continua alta, mas parou de crescer. Os brasileiros estão agora mais focados no consumo de itens cotidianos, como roupas, do que de coisas maiores, como casa e carro.
O IBGE divulgou hoje que o varejo brasileiro cresceu 4,3% em 2013 - o menor número em 10 anos. A alta nas vendas de automóveis também foi a menor desde 2003.
COMENTÁRIO :
Nos últimos 3 anos o brasileiro esteve e ainda está em uma zona de conforto financeiro, com uma renda em crescimento, o consumo em geral teve um grande “ Boom “ em diversas áreas do mercado, como em tecnologias, gastronomias, esportes, moda, estética, saúde ( fitness ), etc.
Mas em meu ponto de vista, depois da virada do ano de 2013 para 2014, uma boa parte dos brasileiros parecem ter dado uma freada com os gastos, tomando mais cautela na hora de fechar qualquer tipo de negócio, seja pessoal ou profissional, tendo aquela “pulga atrás da orelha” de