Durkeim
Ele viveu em uma época de grandes conflitos e problemas sociais, tais como o desemprego, a má distribuição da renda, o surgimento das favelas e a intensificação do suicídio. Tais fenômenos, entre outros, se estudados pela ótica de Marx e Weber, destacariam o poder destruidor do capitalismo, mas Durkheim tinha um pensamento positivo em relação a isso. Em sua teoria mostrou que o desenvolvimento dos meios de produção ocasionaria uma divisão do trabalho casa vez maior e, assim, a solidariedade orgânica, culminando em uma sociedade que se auto gerisse e levasse ao fim dos problemas sociais.
O desemprego, então, seria, a princípio, um mal necessário, que por fim seria sanado com o desenvolvimento das forças produtivas e dos meios de produção, da maior divisão do trabalho e da interdependência entre os trabalhadores. Todavia, o que percebemos é a acentuação do individualismo – poucos detêm mais e muitos, pouco e com o avanço da tecnologia ouve a substituição do humano pela máquina, que faz mais rápido e com mais precisão e excelência, e não vimos a reorganização distributiva do trabalho, que para Durkheim é a solução do problema. Identificamos, assim, que a educação levaria a aperfeiçoamento de novas divisões do trabalho e que essa educação, então, deve ser de acesso a qualquer pessoa, para que alcance o seu objetivo de trabalho e integre sua força produtiva ao todo.
Durkheim também estuda o suicídio e o divide em alguns que tipificam sua causa em suas ocasiões. Um deles é o suicídio anômico, que pode ser causado pelo desemprego como uma constante, que causaria o desespero, levando a esse fim.