Duratex
A Duratex, conduzida pelo grupo Itaúsa, chegou perto do vermelho em 2009, mas por se tratar de uma empresa de grande porte, se reestruturou na mesma onda de alta do Ibovespa. Em 2008, a Duratex registrou receita líquida de R$ 1,9 bilhão, alta de 14,55% sobre o resultado do ano anterior, segundo dados da própria empresa. Para este ano, a companhia prevê um cenário positivo, principalmente depois da fusão com a Satipel. O negócio resultou na oitava maior indústria de revestimentos de madeira do mundo, com faturamento de R$ 3,2 bilhões. Juntas, as ex-concorrentes deterão 42% do mercado nacional, o que permitirá à nova empresa ter escala suficiente para atender ao esperado crescimento do segmento de Construção Civil.
A empresa teve alta de 4,07% em janeiro, mas não se manteve estável e, no mês seguinte, teve queda de 12,22% em suas ações. A despeito da baixa, a Duratex acumula crescimento de aproximadamente 41,52% de julho do ano passado até hoje.
Mesmo com essa instabilidade é possível enxergar a empresa com otimismo. “Ela já saiu de endividamentos e por isso tende a crescer”, explica o analista e economista José Góes.
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A primeira linha de produção da Duratex começou a operar em 1954 na cidade de Jundiaí. Na época não havia nenhum produtor de chapas de madeira no Brasil e os produtos eram importados da Suécia. Foi assim que começou a trajetória da empresa que hoje é líder no mercado brasileiro. Durante sua história a empresa investiu em outras atividades. Até a década de 80 o plantio de trigo, a produção de ração, o desenvolvimento de pastos e granjas foram atividades importantes. Apesar de trazer crescimento e geração de caixa o Moinho de São Paulo e as fábricas de rações foram vendidas em 1986. Nesse período os dirigentes escolheram em quais os produtos