DUARTE, Rodrigo (Coord). O belo autônomo: textos clássicos de estética. Tomas De Aquino. Contra Gentios e Suma Teológica. Belo Horizonte: Autêntica, 2012, p.61-66.

945 palavras 4 páginas
Resenha

DUARTE, Rodrigo (Coord). O belo autônomo: textos clássicos de estética. Tomas De Aquino. Contra Gentios e Suma Teológica. Belo Horizonte: Autêntica, 2012, p.61-66.

Matias Kipper*

Santo Tomás De Aquino nasceu por volta de 1221 em Roccasecca no sul do Lácio, hoje Itália. Começou seus estudos na abadia de Montecassino. Após isso estudou em Nápoles na universidade recém-fundada pelo rei Frederico II. No ano de 1244 ingressou na ordem religiosa dos Dominicanos, motivado pela nova forma de vida religiosa, aberta para novas formas de vida religiosa, aberta para novas instancias sociais, envolvida no debate cultural e livre dos interesses mundanos. Entre 1245 a 1248 estudou em paris, sendo orientado por Alberto Magno e tendo os primeiros contatos com a filosofia Aristotélica. Em 1248 a 1259 passa a estudar na Alemanha na Faculdade de Teologia fundada por Alberto Magno, e em 1252 a 1259 foi mestre na universidade de Paris. Após isso passa a viajar pelas maiores universidades da Europa. Em sete de março de 1274 falece no mosteiro Cirtenciense de Fossanova.
Tomás de Aquino não escreveu nada sistematicamente sobre a estética. Não o impedindo de tratar os seus principais conceitos nas suas obras, como Suma Teológica e a Suma Contra os Gentios, no entanto a arte segundo ele também deve ser pensada tendo em vista a reflexão teológica (p.61).
Na Suma Contra os Gentios Toma de Aquino aborda a questão de “como o bem pode ser causa do mal” o que, em ordem natural é tido como causa acidental e como a arte reflete a natureza em seus movimentos, também na arte podem ser encontrados tanto elementos de bem como de mal. Já em um âmbito moral, o mal não é tido como uma causa acidental, mas sim decorrente de uma fraqueza e por sua vez mais digno de misericórdia do que de pena, mas por sua vez o vicio é tido como uma escolha e não como necessidade (p. 62).
Para Tomas de Aquino é evidente que a felicidade ultima do homem não pode estar na arte, pelo fato de que o

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