DSTs
ALLAN SILVA DE OLIVEIRA
AIDS, HIV E DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSIVEIS.
Santo André-SP
2014
Introdução
As DSTs são doenças causadas por vários tipos de micróbios que vivem nos órgãos genitais (no pênis, ânus, vulva e vagina) das pessoas contaminadas. Qualquer pessoa que teve ou tem algum tipo de contato sexual sem camisinha (anal, vaginal ou oral) com alguém que se contaminou, pode ter uma DST. As doenças sexualmente transmissíveis são definidas como um grupo de doenças venéreas clássicas (sífilis, gonorreia, linfogranuloma venéreo, cancro mole e donovanose) e um número crescente de síndromes e entidades clínicas (uretrites não gonocócicas, herpes genital, vaginites, entre outras), que têm como traço comum de importância epidemiológica a transmissão durante a atividade sexual.
No entanto, podem ser classificadas em: doenças essencialmente transmitidas por contato sexual (sífilis, gonorreia, cancro mole, linfogranuloma venéreo e uretrite), doenças frequentemente transmitidas por contato sexual (donovanose, condiloma acuminado, uretrites não gonocócicas/não clamídicas, herpes simples genital, tricomoníase, candidíase genital, fitiríase, hepatite B e AIDS), e doenças eventualmente transmitidas por contato sexual (escabiose, pediculose, molusco contagioso, shiguelose e amebíase).
As mudanças sócio-sexuais das últimas décadas têm mudado o perfil das doenças sexualmente transmissíveis (DST), transformando seu controle um desafio para a saúde pública em todo o mundo. O maior número de adolescentes, jovens e adultos que vivenciam sua sexualidade com maior liberdade e as mudanças econômicas que levaram à concentração da população de baixa renda nos perímetros urbanos - onde as condições de saúde, quase sempre, são precárias, o nível de instrução é baixo e nem sempre é fácil o acesso aos serviços de saúde - têm elevado o número de casos novos de doenças nessas duas populações.
Além