Dsts e métodos contraceptivos
SÃO PAULO
2013
INTRODUÇÃO
A abordagem das doenças sexualmente transmissíveis e dos métodos contraceptivos é o principal foco deste trabalho, que tem o objetivo de orientar os jovens em relação aos riscos do sexo desprotegido e ressaltar a importância do uso do preservativo que é o único método que une a contracepção com a proteção de doenças.
1.0 DSTS
Sigla para “doenças sexualmente transmissíveis” que são patologias de origem infecciosa transmitida principalmente pelo ato sexual, mas não única e exclusivamente.
1.1 Sífilis
Um das DSTs mais antigas e conhecidas da história humana, a sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Após certo tempo, a ferida desaparece sem deixar cicatriz, dando à pessoa a falsa impressão de estar curada. Se a doença não for tratada, continua a avançar no organismo, surgindo manchas em várias partes do corpo (inclusive nas palmas das mãos e solas dos pés), queda de cabelos, cegueira, doença do coração, paralisias. Caso ocorra em grávidas, poderá causar aborto/natimorto ou má formação do feto.
1.2 Cancro mole
Manifesta-se através de uma ou mais feridas pequenas com pus. Após algum tempo, forma-se uma ferida úmida e bastante dolorosa, que se espalha e aumenta de tamanho e profundidade. Nos homens, as feridas, em geral, localizam-se na ponta do pênis. Na mulher, ficam, principalmente, na parte externa do órgão sexual e no ânus e mais raramente na vagina (ressalte-se que a ferida pode não ser visível, mas provoca dor na relação sexual e ao evacuar).
1.3 Condiloma acuminado (HPV)
O condiloma acuminado é uma DST que surge na forma de lesão na região genital, causada pelo papilomavirus humano. O HPV provoca verrugas, com aspecto de couve-flor