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Abandonado pelo pai aos nove anos e pouco apoiado pela mãe, o hipersensível Jackson cresceu mergulhado em sentimentos de medo, instabilidade e baixa auto-estima, todos agravados na adolescência. Os casos de indisciplina escolar sucediam-se à medida que a dependência do álcool aumentava. À excepção de um período de dois anos em que foi acompanhado por psiquiatras, o consumo excessivo de bebidas foi um hábito do qual nunca se conseguiu libertar.
O sonho
O grande sonho de Pollock era ser pintor. Desde sempre esteve convencido de ser capaz de desempenhar com sucesso a profissão, apesar de ter consciência de que só seria possível concretizar o seu sonho se fosse viver para Nova Iorque. Com esse intuito, mudou-se para a "Big Apple" em 1930, onde frequentou as aulas de Thomas Hart Benton na Liga dos Estudantes de Belas Artes. Benton era um artista regionalista, que pintava cenas de natureza histórica, rural e social da América. Pollock aprendeu com ele as noções de composição que mais tarde abandonaria por considerá-las desadequadas em relação ao seu trabalho.
Primeiro na Califórnia e depois em Nova Iorque, nas aulas de Benton, Pollock conheceu os trabalhos dos muralistas mexicanos Diego Rivera e David Alfaro Siqueiros. Interessou-se pela escala dos murais mexicanos, pelo impacte visual das cenas épicas e de activismo político que representavam. Mas a grande influência viria de Siqueiros, que impressionou Pollock com a invulgaridade de