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O processo que conhecemos como desenvolvimento econômico, foi descrito em modelos mentais singelos pelos economistas clássicos, tudo lhes parecendo um incremento do "excedente" social, processo que mais cedo ou mais tarde encontraria os seus limites. Havia concentração de renda, mas em compensação, intensificava-se a acumulação, que se traduzia em absorção da mão-de-obra pelas atividades beneficiárias dos aumentos de produtividade.
Grande parte dos bens produzidos pelo setor tecnologicamente em avanço destinava-se ao consumo - competia com a produção artesanal preexistente. Portanto, o sistema era potencialmente apto a absorver elevações dos salários reais. Por um ou outro caminho, parte dos assalariados viria a ter acesso, em grau maior ou menor, aos benefícios proporcionados pelos aumentos de produtividade. Vultosos gastos militares e dispêndios públicos de prestígio, sempre que adequadamente respaldados por um esforço fiscal, também podem substituir-se aos investimentos na geração de demanda. Mas nada disso impediu que a acumulação no setor reprodutivo crescesse, no longo prazo, mais intensamente do que a oferta de mão-de-obra.
É certo que a orientação do progresso tecnológico no sentido de economizar mão-de-obra tem anulado parcialmente a pressão dos assalariados. Também tem contribuído para anular essa pressão a transferência para os preços dos aumentos dos salários nominais
Vemos que as teorias do desenvolvimento são esquemas explicativos dos processos sociais em que a assimilação de novas técnicas e o conseqüente aumento de produtividade conduzem à melhoria do bem-estar de uma população com crescente homogeneização social. Em muitas economias de industrialização tardia no século XIX, a fase inicial de forte acumulação e concentração da renda deu-se sob a tutela do Estado.
Modernização e desenvolvimento
Sabemos que a teoria do subdesenvolvimento cuida do caso especial de processos sociais em que