Dria Rocha Santos
Carreira
Ádria perdeu a visão devido à retinose pigmentar e do astigmatismo congênito, perdendo totalmente a visão em 1994.Começou a carreira de velocista em 1987, aos 13 anos de idade, no Instituto São Rafael, uma escola especial para deficientes visuais em Belo Horizonte.
Nos campeonatos mundiais, a atleta obteve os seguintes resultados:
Alemanha 1994: medalhas de bronze nos 200 e 400 metros rasos.
Canadá 2001: medalha de ouro nos 200 metros rasos.
França 2002: medalhas de prata nos 100 e 200 metros rasos.
Canadá 2003: medalhas de ouro 100, 200 e 400 metros rasos.
França 2003: medalha de ouro nos 200 metros.
Nas edições dos Jogos Parapan-americanos, a atleta também apresentou um bom desempenho:
Cidade do México 1999: medalha de ouro nos 100 metros rasos, nos 200 metros rasos e nos 400 metros rasos.
Argentina Mar del Plata 2003: medalha de ouro nos 100 metros rasos, medalha de prata nos 200 metros rasos.
Brasil Rio de Janeiro 2007: medalha de prata nos 200 metros rasos e nos 800 metros.
Ao longo da carreira, Ádria acumulou 12 medalhas em Jogos Paralímpicos, sendo 4 de ouro e 8 de prata e 1 de bronze. Soma-se a esse feito cerca de 46 medalhas em provas internacionais e 146 medalhas em provas nacionais na sua classe, incluindo o tricampeonato pela IAAF (Federação internacional de Atletismo Amador).
Vida pessoal
Ádria reside e treina na cidade de Joinville, Santa Catarina. Ádria tem uma filha, Bárbara, que nasceu em 1989. Foi mãe quando tinha apenas 15 anos e por causa da filha e mais tarde da cegueira teve que ter muito apoio de familiares e amigos para superar as difícieis lutas na sua vida.
E assim temos uma representante mundial que ja disputou jogos por Joinville, Ádria Rocha Santos,