Downzing
Segundo Lacombe (2009, p. 228) se esta técnica for levada aos extremos pode apresentar as seguintes desvantagens como: (1) Perda do espírito de equipe; (2) Perda da memória da organização; (3) Perda de recursos humanos experientes com know-how.
Pode gerar perda de lucro e produtividade, pois é difícil conseguir comprometimento de funcionários que sabem que a qualquer sinal de instabilidade a empresa executa o downsizing, além dos custos adicionais com rescisões, indenizações, processos trabalhistas, planos de aposentadoria e recolocação de pessoal (BOHLANDER; SNELL; SHERMAN, 2003).
Sem um bom planejamento este processo pode acarretar riscos como (1) demissões desnecessárias; (2) menor comprometimento dos empregados; (3) ambientes adversos ao risco; (4) funcionários com resistência as inovações (trauma); (5) perda de talentos; (6) resistência a mudanças (MATIELI, 2010).
O downsizing continua a ser muito criticado e mal aceito devido ao problema dos custos elevados. Gary Hamel no livro Competing for the Future chama ao downsizing de anorexia empresarial (NUNES, 2007), anorexia empresarial porque o downsizing surgiu para enxugar os excessos para que a empresa ganhasse agilidade e fôlego para se adaptar as mudanças do mercado, algumas empresas se encontram viciadas nesta ferramenta, o que pode comprometer a saúde da organização, quando são eliminadas partes importantes para o funcionamento da empresa como um todo.
Muitas empresas se preocupam apenas com o processo de downsizing e esquecem dos efeitos que isto pode gerar nos sobreviventes, pesquisas indicam que as pessoas reagem mais favoravelmente se as medidas tomadas não transgredirem a cultura da empresa e for amplamente divulgado (MILKOVICH; BOUDREAU, 2000).
Quando estas demissões ocorrem em grandes dimensões afetam não apenas os funcionários demitidos, mas também suas famílias, a comunidade e a economia em geral. Aqueles que sobrevivem ao downsizing sofrem a