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Capítulo 2 Reorganização do Departamento jurídico em tempos de mudanças
"Os negócios irão mudar mais nos próximos dez anos do que mudaram nos últimos cinquenta."
Bill Gates (fundador da Microsoft)
O ambiente atual no mundo dos negócios indica que as mudanças não são apenas uma constante: elas estão acelerando. Dessa forma, para manterem-se atualizadas nesse ambiente mutante, as empresas mais dinâmicas estão experimentando ajustes organizacionais contínuos.
Esses ajustes têm um impacto direto nos seus Departamentos Jurídicos, pois mudam a forma como eles estão organizados e como prestam os serviços jurídicos para os clientes internos e externos.
É certo que o Departamento Jurídico está geralmente envolvido com algumas das principais iniciativas da empresa. Ele funciona como uma entidade interna importante, já que facilita a lisura e a condução jurídica dos negócios.
Os movimentos empresariais dos últimos tempos (fusões, aquisições, desinvestimentos) têm levado os Departamentos Jurídicos a regularmente reverem sua estrutura organizacional e sistema de entrega de serviços. E aí começam os questionamentos:
• O Jurídico deve ser centralizado ou descentralizado? • A quem os advogados devem reportar-se? * O Jurídico deve ser organizado em torno das áreas de prática jurídica ou em torno das questões relacionadas com clientes?
Todas as estruturas organizacionais têm seus pontos fortes e fracos. No entanto, com mudanças rápidas, a prática jurídica corporativa muda igualmente rápido, pois seus clientes aparecem e desaparecem.
Para assegurar que o tempo, a energia e os recursos utilizados nessa constante reorganização sejam minimizados, é recomendável que um Departamento Jurídico seja organizacionalmente adaptável e flexível.

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A seguir, estão os doze princípios que, segundo Dan DiLucchio, consultor da Altman Weil Inc., o Diretor Jurídico pode lançar mão quando seu Jurídico é flexivelmente organizado.

OS DOZE PRINCÍPIOS DA REORGANIZAÇÃO