Doses de fósforo
Vinicius Francisco Albarello 1*, Rodrigo Eduardo Andrade 1, Emilio Montemezzo 1, Marcia Sayuri Szabo 1 e Vinicius Kohl Acorsi 1
1Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Pato Branco, Departamento de Agronomia, Rodovia PR 469 - km 01 CEP 85503-390, Pato Branco – PR, Brasil.
*Autor para correspondência: <vinicius_albarello@hotmail.com>
Resumo – O fósforo é um dos nutrientes que mais limita a produtividade, por ser um nutriente fundamental no metabolismo das plantas e apresentar complexa interação com solos intemperizados. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de fósforo na produção de matérias seca das plantas de milho, assim como avaliar o teor desse nutriente nas plantas. O experimento foi realizado em casa de vegetação na UTFPR em Pato Branco, com delineamento experimental inteiramente casualizado e com duas repetições. Foram testadas quatro doses de P2O5 (0, 100, 200 e 400 kg ha-1) em plantas de milho. A cultura apresentou diferenças significativas produção de massa seca da parte aérea e raiz de forma linear. Os níveis de fósforo no solo responderam de forma quadrática às doses de P2O5.
palavras-chave: Fósforo, Zea mays, deficiência
Introdução
Atualmente, o milho é considerado um dos cereais mais explorados no mundo, superando em produção de grãos apenas pelo trigo e pelo arroz. Em países como o Canadá, Estados Unidos e França, o rendimento médio do milho chega a ultrapassar os 12.000 kg ha-1 de grãos, o que é bastante expressivo se comparado com a média brasileira, que é de aproximadamente 3.000 kg ha-1 de grãos (Lucena,1997).
As limitações na disponibilidade de fósforo (P) no início do ciclo vegetativo podem resultar em restrições irreversíveis no desenvolvimento, o suprimento adequado de P é essencial desde os estádios iniciais de crescimento da planta