Domínios da programação
Aplicações Científicas
Iniciou-se na década de 1940 e era focada na eficiência. Nessa categoria se enquadram todos os problemas que necessitam um grande volume de processamento, com operações geralmente feitas em ponto flutuante, e com poucas exigências de entrada e saída. As estruturas de dados mais comuns são as matrizes e arrays, e as estruturas de controle mais comuns são os laços de contagem e de seleções.
As aplicações científicas incentivaram a criação de algumas linguagens de alto nível, como por exemplo o FORTRAN. O ALGOL 60 e a maioria de suas descendentes também se destinam a serem usadas nessa área, ainda que projetadas para outras áreas relacionadas. Para aplicações científicas cuja eficiência é altamente prioritária, nenhuma linguagem subseqüente é significativamente melhor do que FORTRAN.
Aplicações Comerciais
Iniciou-se na década de 1950 e era focada na produção de relatórios elaborados. Impulsionou o desenvolvimento de equipamentos especiais e a sua primeira linguagem bem sucedida foi o COBOL.
As linguagens comerciais se caracterizam pela facilidade de elaborar relatórios e armazenar números decimais e dados de caracteres. Com o advento dos microcomputadores, surgiram as planilhas e os sistemas de banco de dados amplamente utilizados hoje em dia. Exemplos recentes são as planilhas eletrônicas de SGBDs.
Inteligência Artificial
Iniciou-se no final da década de 1950, e era focada na manipulação flexível de informações, mesmo em detrimento da eficiência, em muitos casos. Suas principais estruturas de dados eram as listas encadeadas de dados, em oposição às arrays das aplicações científicas.
Caracterizam-se pelo uso de computações simbólicas ao invés de numéricas (são manipulados nomes, não números). A principal linguagem desenvolvida para IA foi a funcional LISP, em 1959. No início da década de 1970 surgiu a programação lógica,