Dom Casmurro - Resumo
Obra do Realismo brasileiro, publicada em 1899, final de século XIX, escrita por Machado de Assis.
O enredo é contado do ponto de vista do seu narrador-personagem, Bentinho, sobre o suposto adultério de sua amada da adolescência, Capitu.
A narrativa se inicia com a explicação do título do livro. O narrador-personagem acaba recebendo, de modo pejorativo, o apelido de Dom Casmurro pelo simples fato de ter cochilado, no trem, durante a leitura de alguns versos do autor de sua alcunha. Explica que “Dom” foi atribuído a fins de ironia, para lhe dar ares de fidalgo, enquanto que “Casmurro” não se traduz no sentido que o dicionários nos dá, mas se deve ao seu comportamento recluso, calado e metido consigo.
Após, nos é contado pelo narrador os motivos que o levaram a escrever. Primeiro que quis remontar o passado, ao vigor de sua juventude, a adolescência. Pois em idade avançada nunca conseguira recompor o que fora antes. Em seguida, durante um momento de alucinação, os bustos de grandes figuras da história como Nero, Augusto, Massinissa e César, o aconselharam a por no papel uma reconstituição do seu passado. Figuras essas ligadas a histórias que envolvem traições, o motivando a envolver a trama em torno do adultério, da mentira e dissimulação de sua eterna e amada Capitu.
Além de Bentinho e Capitu, personagens principais, o livro é composto por mais outros, os secundários. Bentinho era filho único, órfão de pai, era ingênuo, acanhado e mimado. O contrário de Capitu, que sempre mostrou-se ser esperta, sútil, convincente, e até mesmo sonsa. Mostrando talvez, um relacionamento fadado ao fracasso. Havia também os três irmãos viúvos: prima Justina, tio Cosme e D. Glória, mãe de Bentinho. Pouco citado está Pedro de Albuquerque Santiago, pai de Bentinho que morrera quando este ainda era um bebê. Há José Dias, mais conhecido como o agregado, permaneceu junto à família devido a grande afeição que o falecido Pedro Santiago tinha por ele, e junto com