Dogmas e doutrina
O Islã e o Alcorão são aceitos sem muita conversa no Ocidente apenas porque o Ocidente ainda não teve real interesse no Islã, pois, caso venha a ter ou tivesse tido, não haveria muita dúvida de que da Religião de Maomé não se pode esperar nada além do que acontece mesmo.
Ninguém se iluda. O Islã é uma Religião básica, sem a simplicidade sofisticada do Judaísmo e sem a intenção solidária declarada pelo Cristianismo.
No Islã não há o que ser discutido, pois, tudo foi feito como está dito: Maomé foi visitado pelo anjo Gabriel no curso de sua vida, durante cujo tempo foi escrevendo o Alcorão. Pronto! Estes são os fatos!
Ao ler o Alcorão penso que:
Se essa religião ganhasse espaço no Ocidente, em algumas gerações estaria acabada, pois, sua basicalidade é tão grande, que, se a ela fossem aplicados os mesmos critérios de critica que aplicam ao Cristianismo, o Islã não sobreviveria às demandas da intelectualidade.
De fato, o Alcorão é uma coletânea de textos do Velho Testamento [a Torá dos Judeus] e do Novo Testamento, sem conteúdos..., mas com as histórias recontadas com a ingenuidade de quem, sem saber bem as histórias, as reconta para crianças...
O Alcorão é a Bíblia feita conto das “Mil e uma noites” ou contos religiosos da Carochinha, narrados com linguagem infantil mesmo... Sim, a mais infantil de todas as formas de contar...
E mais: somente sendo uma religião/cultural/monolítica é que o Islã pode ter sua vez..., pois, como história, como texto, como realidade, não sobrevive ao mundo real do Ocidente da Terra.
Isto sem falar que Maomé em si é profundamente parecido com qualquer outro “Profeta” do Islã: violência, guerra, poder, controle, concessões pessoais quanto a mulheres, e a escolha ditatorial de líderes para sua sucessão...
Se você ler as histórias da formação do Islã, das primeiras revelações de Maomé até à terceira geração após a sua partida, não se vê nada melhor do que se tem hoje no Islã.
Nunca houve no Islã soluções sem